segunda-feira, 6 de julho de 2015

ITIL (Information Technology Infrastructure Library)



ITIL  (Information  Technology  Infrastructure  Library) foi  desenvolvido  pelo governo  britânico  no  final  da  década  de  1980  e  provou  que  possui  uma estrutura  útil  em  todos  os  setores  tendo em  vista  a  sua  adoção  em  várias empresas de gerenciamento de serviços.



















Em meados da década de 1990 o ITIL foi reconhecido mundialmente como um padrão de facto para gerenciamento de serviços.
Conjunto de melhores práticas para operação e gerenciamento de serviços de TI  (como  gerenciamento  de  service  desk,  incidente,  mudança,  capacidade, nível de serviço e segurança).
O ITIL rastreia problemas em áreas de serviço de TI como help desk, suporte a  aplicações,  distribuição  de  software  e  suporte  a  sistemas  de  contato  com  o cliente e se sobrepõe a CMM em determinadas áreas, como gerenciamento de configuração. O ITIL rastreia,  por  exemplo,  as  mudanças  feitas  em  sistemas operacionais.
O  ITIL  tem  como  foco  principal,  a  operação  e  a  gestão  da infra estrutura de tecnologia na organização, incluindo todos os assuntos que são importantes no fornecimento  dos  serviços  de  TI.  Nesse  contexto,  o  ITIL  considera  que  um serviço de TI é a descrição de um conjunto de recursos de TI.
Os serviços de  suporte  do  ITIL  auxiliam  no  atendimento  de  uma  ou  mais necessidades   do   cliente,   apoiando,   desta   forma,   aos   seus   objetivos de negócios. O ITIL descreve os processos que são necessários para dar suporte à  utilização  e  ao  gerenciamento  da infraestrutura de  TI.  Outro  princípio fundamental do ITIL é o fornecimento de qualidade de serviço aos clientes de TI  com  custos  justificáveis,  isto  é,  relacionar  os  custos  dos  serviços  de tecnologia e como estes traz valor estratégico ao negócio.
O interesse nesta  área  deve-se  ao  fato  de  que,  através  de  metodologias (processos)  padronizadas  de  Gerenciamento  do  Ambiente  de  TI,  é  possível obter uma relação adequada entre custos e níveis de serviços prestados pela área de TI.


Disponivel em:      http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/b4K1BphABn6CaKb_2013-5-3-11-17-0.pdf

O COBIT

A missão do COBIT é pesquisar, desenvolver, publicar e promover um conjunto de objetivos de controle para tecnologia que seja embasado, atual, iternacional e aceito em geral para uso no dia-a-dia de gerentes de negócio e auditores.



O COBIT possui todas as caracterícias de um Framework de Controle:
  • Foco no negócio
  • Orientação a processo
  • Padrão aceito
  • Linguagem comum
  • Requisitos regulatórios
Princípios:
  • Direção
  • Controle
  • Responsabilidade
  • Prestação de contas
  • Autoridade
  • Alinhamento das atividades de TI
 Disponivel em: http://www.carlostristacci.com.br/blog/cobit-resumo-para-certificacao-2/

INFLUÊNCIA DO MARCO CIVIL DA INTERNET (LEI Nº 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014)



O plenário do Senado aprovou hoje (22), por votação simbólica, o Projeto de Lei do Marco Civil da Internet. A redação final da matéria foi aprovada sem alterações em relação ao texto da Câmara dos Deputados pela unanimidade dos senadores presentes. A lei segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff.
O projeto de lei 21626/11, conhecido popularmente como o Marco Civil da Internet, é uma espécie de "constituição" que vai reger o uso da rede no Brasil definindo direitos e deveres de usuários e provedores da web no país. No dia 25 de março de 2014, após quase três anos de tramitação na Câmara, o plenário da Casa aprovou o projeto. Leia o texto aprovado pela Câmara.

Conheça os principais pontos do Marco Civil




Neutralidade na rede

O princípio da neutralidade diz que a rede deve ser igual para todos, sem diferença quanto ao tipo de uso. Assim, ao comprar um plano de internet, o usuário paga somente pela velocidade contratada e não pelo tipo de página que vai acessar. Ou seja: o usuário poderá acessar o que quiser, independente do tipo de conteúdo. Paga, de acordo, com o volume e velocidade contratados.Em acordo com a oposição ao governo, o texto na Câmara aprovado e confirmado no Senado, prevê que a neutralidade será regulamentada por meio de decreto após consulta à Agência Nacional de Telecomunicações e ao Conselho Gestor da Internet (CGI).


Privacidade na web

Além de criar um ponto de referência sobre a web no Brasil, o Marco prevê a inviolabilidade e sigilo de suas comunicações. O projeto de lei regula o monitoramento, filtro, análise e fiscalização de conteúdo para garantir o direito à privacidade. Somente por meio de ordens judiciais para fins de investigação criminal será possível ter acesso a esses conteúdos.

Outro ponto da proposta garante o direito dos usuários à privacidade , especialmente à inviolabilidade e ao sigilo das comunicações pela internet. O texto determina que as empresas desenvolvam mecanismos para garantir, por exemplo, que os e-mails só serão lidos pelos emissores e pelos destinatários da mensagem. O projeto assegura proteção a dados pessoais e registros de conexão e coloca na ilegalidade a cooperação das empresas de internet com órgãos de informação estrangeiros. As empresas que descumprirem as regras poderão ser penalizadas com advertência, multa, suspensão e até proibição definitiva de suas  atividades. E ainda existe a possibilidade de penalidades administrativas, cíveis e criminais.

Logs ou registros de acessos

Segundo o Marco Civil, os provedores de conexão são proibidos de guardar os registros de acesso a aplicações de internet. Ou seja, o seu rastro digital em sites, blogs, fóruns e redes sociais não ficará armazenado pela empresa que fornece o acesso. Mas, pelo artigo 15 do PL, toda empresa constituída juridicamente no Brasil (classificada como provedora de aplicação) deverá manter o registro desse traço por seis meses. Elas também poderão usá-lo durante esse período nos casos em que usuário permitir previamente. Mesmo assim, são proibidas de guardar dados excessivos que não sejam necessários à finalidade do combinado com o usuário.

Data centers fora do Brasil

O relator do projeto retirou do texto a exigência de data centers no Brasil para armazenamento de dados. Um data center é uma central de computadores com grande capacidade de armazenamento e processamento de dados onde ficam, normalmente, os arquivos dos sites, e-mails e os logs de acesso. Com as denúncias de espionagem eletrônica feita pelos Estados Unidos, o governo brasileiro tinha proposto o armazenamento de dados somente em máquinas dentro do território brasileiro, mas essa obrigação saiu do texto aprovado.

Disponivel em:
http://www.ebc.com.br/tecnologia/2014/04/entenda-o-marco-civil-da-internet-ponto-a-ponto